sábado, 31 de dezembro de 2011

Amanhã é 2012

Para alguns de nós, o 2012 desenha-se no horizonte como um ano de muitos, (supostos sacrifícios). É certo que os dias que correm, não se adivinham nada fáceis. Muitas conversas se geram em torno da crise, muito se especula em torno desta. Já começamos a ter evidências no nosso quotidiano. Mas hoje, especialmente, apetecia-me fazer uma lista das coisas más que estou á espera que aconteçam, uma lista das coisas boas que eu queria que acontecessem, mas se calhar, nestas duas listas, não estão aquelas que nenhum de nós espera. Nas coisas  más, sei que vai haver privação de bens essenciais em muitas famílias, que muita gente estenderá a mão á caridade social. Acredito que cada vez mais estamos perto de duas classes. Tenho receio de revoltas sociais.A sociedade atual, digo eu, não estava preparada para este embate.O quotidiano das pessoas "parecia" ser demasiado fácil. Quem queria trabalho sempre ia encontrando. E hoje? Que esperam os desempregados? Que esperam jovens formados? Que pensam os pais quando sentem os seus filhos ansiosos á procura de emprego? Eles próprios se sentem defraudados, porque investiram, privaram-se de tantas coisas e no futuro parece que não cabem lá os filhos...Diz-se: Portugal não tem gente qualificada...então, mas porque não se empregam tantas pessoas formadas? Que é preciso mais? Porque não se criaram cursos para as falhas de mão de obra qualificada que se precisa, sim porque ao que ouvi, Portugal tem um atraso, neste campo, de 100 anos.Não sou especialista em alguma destas matéria, mas interesso-me pela vida do meu país, preocupa-me os dias que virão, tanto para mim como para os outros, porque entendo a sociedade composta por várias profissões onde cada um tem que desempenhar o seu papel.
Na minha lista das coisas positivas queria:
- que houvesse JUSTIÇA para as causas injustas,
-queria que houvesse TRABALHO para todos que o desejassem
-queria que houvesse PAZ
-queria que realmente houvesse entendimento e equilibro entre a raça humana
-queria que o DIREITO á saude e a ASSISTÊNCIA na doença fosse para todos igual
-queria que a comunicação social, nomeadamente a televisão.não abrisse sempre os jornais com tristes noticias, (era bom sinal)...
-queria também que houvesse honestidade nos actos...
-Queria um mundo melhor...
-Quero de hoje a um ano estar viva, se Deus quiser, e poder fazer a minha própria avaliação do futuro que é amanha, e do passado que foi 2012.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O amanhã?!

Os dias passam, e parece-me que no horizonte não descortino sombras de esperança. Sinto-me quase como que um robot, executando tarefas quotidianas, repetindo sempre as mesmas coisas, vendo sempre as mesmas noticias. Posso passar por uma existencia que só me cobre obrigações???
Dou comigo a pensar na palavra TENHO. E logo de seguida vem uma enorme lista de tarefas, de obrigações. Tenho. Mas tenho o quê?
Os outros não têem também obrigações? Alguns...sim.
Dizem: Somos fruto desta sociedade. Uma sociedade de consumismo, onde o EU era superior a todos os valores. Esta mesma sociedade que nos colocou na posição ingrata em que nos encontramos. E lá tenho que pensar outra vez em alternativas para conseguir contornar a crise. Tenho que cortar naquela despesa, tenho que evitar comprar algo, tenho que me remediar com o que tenho, tenho que permitir que me cortem no ordenado, tenho que ensinar os meus filhos que se já antes lhes fazia ver a realidade, agora ainda vai ser pior. Tenho que protestar contra estas politicas que só sobrecarregam quem trabalha, quem não tem meios de poder fugir ás finanças e a todas as manobras que estão ao dispôr dos sucessivos governos para cobrarem mais impostos. Será que tudo é licito? Porque se castiga quem trabalha? E os que não querem trabalhar? Têm que usufruir dos meus descontos? Tenho vontade de não ser mais vez nenhuma cidadã eleitora, mas depois penso: Foi um direito que as mulheres conseguiram, então, tenho de votar, nem que seja pelo voto do descontentamento.
Tenho vontade de acreditar que estes momentos de descontentamento, de ansiedade que hoje algumas pessoas passam, pois não são todas, serão uma preparação para um futuro melhor, mas como tal será possivel, se a geração ou as gerações  a seguir á minha não se prepararam para enfrentar esta tempestade?
Sem duvida alguma que se apostou bastante na formação das pessoas, mas a todos os niveis?
 Penso que não. Porque se tal tivesse acontecido, hoje não estaríamos como estamos.
É preciso uma mentalização de que todos temos a obrigação de contribuir para uma evolução positiva da sociedade, mas para se atingir esse patamar, que de alguma forma de reveste de muita utopia, o ser humano terá que evoluir na sua escala de valores, de principios, fundamentando-os em praticas racionais quer para ele proprio, quer para com o meio ambiente.
Continuarei os meus dias a pensar na palavra TENHO e acredito que este meu eu, este meu pensamento passará na cabeça de muitos de nós, que sendo cidadãos conscientes, temos sem duvida alguma noção de que estasmos a contribuir quer de forma voluntária ou não, para tapar um enorme buraco, com os nossos euros, mas que ao nosso lado, ainda há aqueles que sorriem para a crise e julgo que até vão ter inteligencia para saberem tirar partido dela.
Que mais nos irá acontecer...se segundo a Troika, o pior ainda está para vir?
Tenho......e um infinito de pensamentos passa pela minha cabeça e se calhar nada passa por ela do que vai acontecer.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sentimento(s)

Hoje é um dia especial para mim.
Há doze anos atrás, nasceu o meu segundo filho.
Achei que era uma boa data para encetar esta actividade, que há muito tempo, me andava a tentar.
Gosto de ler, gosto de escrever, gosto de meditar sobre a filosofia da vida.
Gosto de expressar sentimentos através da escrita, e gosto, por vezes, de afundar outros(sentimentos), através dos meus "hobiees", quando tenho tempo...
O nosso trabalho preenche grande parte dos nossos dias, que voam, quase sem disso nos darmos conta. Temos imensas solicitações, e quando nos apercebemos duma data, ficamos quase que surpreendidos e por vezes dizemos em voz alta: Puxa, enquanto o tempo passa. É assim mesmo, principalmente, se o que nos rodeia nos faz feliz.